Abre teu coração ao Bem,
ajuda e passa,
assim como passa a brisa
assim como passa a brisa
na aurora renascente,
sem pedir ou indagar,
interessada, apenas, em toda se doar
ao bom...ao mau...ao crente...
Estende a tua mão, mesmo que o dar
te imponha a alma, ingentes sacrifícios.
Estende-as em dádiva generosa,
porque só o que damos de coração
se converte em riqueza
na vida gloriosa.
Deixa que teus pés sangrem
nos múltiplos caminhos,
enquanto tuas mãos em gestos brandos
multipliquem rosas pela estrada...
À medida que doamos
desaparecem todos os espinhos
e cânticos nos esperam em cada encruzilhada.
Dar o pão, o teto, o reconforto,
o lume, a prece,
dar os bens da esperança
em futuros dias;
dar à criança o afago,
ao enfermo a confiança,
acende em nossa vida a luz eterna
de eternas alegrias.
Por mais pobre que sejas,
estuga o passo
e dá algo de ti mesmo,
um pouquinho de amor...
Não te detenha, vencido de cansaço
quando ao teu lado alguém geme de dor!
Não te faças assim, indiferente,
pensando que a dor alheia
é bem menor que a tua.
Repara que há lares sem pão,
há crianças descalças, transidas de frio,
passando rente a ti,
em tua rua...
Ao alcance de tua mão
passam mães que viram morrer, além,
as esperanças de verem seus filhos
um dia na escola,
para vê-los depois a estender a mão
na súplica de uma esmola!
Desce teu olhar: em teu caminho
há corações sedentos de carinho!
Por mais pobre que sejas.
estende a mão, ajuda e passa,
assim como passa a brisa
na aurora renascente.
Em cada criatura que soluça
Estende a tua mão, mesmo que o dar
te imponha a alma, ingentes sacrifícios.
Estende-as em dádiva generosa,
porque só o que damos de coração
se converte em riqueza
na vida gloriosa.
Deixa que teus pés sangrem
nos múltiplos caminhos,
enquanto tuas mãos em gestos brandos
multipliquem rosas pela estrada...
À medida que doamos
desaparecem todos os espinhos
e cânticos nos esperam em cada encruzilhada.
Dar o pão, o teto, o reconforto,
o lume, a prece,
dar os bens da esperança
em futuros dias;
dar à criança o afago,
ao enfermo a confiança,
acende em nossa vida a luz eterna
de eternas alegrias.
Por mais pobre que sejas,
estuga o passo
e dá algo de ti mesmo,
um pouquinho de amor...
Não te detenha, vencido de cansaço
quando ao teu lado alguém geme de dor!
Não te faças assim, indiferente,
pensando que a dor alheia
é bem menor que a tua.
Repara que há lares sem pão,
há crianças descalças, transidas de frio,
passando rente a ti,
em tua rua...
Ao alcance de tua mão
passam mães que viram morrer, além,
as esperanças de verem seus filhos
um dia na escola,
para vê-los depois a estender a mão
na súplica de uma esmola!
Desce teu olhar: em teu caminho
há corações sedentos de carinho!
Por mais pobre que sejas.
estende a mão, ajuda e passa,
assim como passa a brisa
na aurora renascente.
Em cada criatura que soluça
procura ver Jesus onipresente.
E mesmo que queira dizer indiferente:
-Nada vi!
A voz do Cristo te dirá suavemente:
-Aproxima-te mais! Sou Eu que estou aqui!..
E mesmo que queira dizer indiferente:
-Nada vi!
A voz do Cristo te dirá suavemente:
-Aproxima-te mais! Sou Eu que estou aqui!..
Autora espiritual: Icléia
Ano: 1974
Recebido no Lar de Teresa
Livro: Evangelho em Prosa e Verso